Exemplo de Disciplina e Determinação.

"Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.
E ele pediu que lhes dessem; legumes a comer e agua a beber."
Daniel 1:8


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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Enquanto aguardamos o Ano Novo; Vamos preparar uma comidinha saudável?!


Torta de Arroz e Espinafre
Ingredientes:
Massa:
2 1/2 xícaras de arroz cozido
1/2 xícara de óleo
2 xícaras de leite
1 xícara de farinha de trigo
3 ovos
1 colher de (sopa) de queijo ralado

Cobertura:

1 maço de espinafre picado
1/2 cebola picadinha
2 colheres  de (sopa) de margarina
1/2 xícara de leite
2 colheres de (sopa) de farinha de trigo
1/2 xícara de queijo parmesão ralado
 Sal a gosto

Modo de fazer:

Primeiro, bata no liquidificador os ingredientes da massa. Coloque a massa obtida numa forma untada e ponha para assar. Depois coloque o espinafre na peneira e jogue  agua fervendo sobre ele. Reserve.
Refogue a margarina e a cebola, junte o espinafre, o leite, a farinha, o queijo e o sal, mexendo-os até engrossar. Espalhe a cobertura sobre a torta já assada e sirva ainda quente.


Bom Apetite!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Castanha do Pará




Muitos já devem ter ouvido falar que comer uma unidade dessa castanha por dia faz bem. Mas vocês sabem por que?
A castanha do Pará é rica em selênio, um mineral que tem ação antioxidante, assim como as vitaminas C e E, entre outras substâncias. Isso quer dizer que ele (selênio) ajuda a proteger as nossas células da ação de radicais livres, os quais estão associados a doenças crônico-degenerativas, auto-imunes, infecciosas e inflamatórias, podendo tanto ser causa quanto consequência destas. Além disso, como ajudam a combater a destruição celular, os antioxidantes previnem o envelhecimento.
E por que uma única castanha já nos faz tão bem? Porque uma só unidade pode chegar a conter a quantidade máxima de selênio que podemos consumir em um dia. Inclusive, o consumo exagerado do mineral a longo prazo pode apresentar efeitos tóxicos no organismo, como hálito com odor de alho, unhas fracas e queda de cabelo. Portanto, melhor moderar o consumo! 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Conversando um pouquinho!

Olá pessoal!
Hoje prometo não postar textos enormes para leitura, como tenho feito ultimamente, mas era de suma importância a leitura dos textos de Ellen White para fortalecimento das nossas determinações em relação a reeducação alimentar. Espero que tenham gostado! Quem ainda não leu, tire um tempinho e se dê esse presente. Sim, pois você não será mais a mesma pessoa depois de fazê-lo.

 E como um presentinho extra, aqui vai umas receitinhas super gostosas e que não fazem mal algum ao nosso corpitcho:
Use em sanduíche de pão integral, como pasta/recheio.
Lembrem-se; na quantidade certa e na hora certa. Nada de exageros, pois:

  "É pecado pôr na mesa alimento mal preparado, porquanto a questão da comida diz respeito ao bem-estar de todo o organismo. O Senhor deseja que Seu povo aprecie a necessidade de alimento preparado de maneira a não acidificar o estômago, tornando assim azedo o temperamento. Lembremo-nos de que há religião prática em um pão bem feito". Ellen White

PATÊ DE BERINJELA
Ingredientes:
1 berinjela
1 colher de sopa de tahine
3 CS de azeite de oliva
3 CS de hortelã
2 tomates
1 cebola
sal marinho a gosto
Modo de fazer: Coloque no forno a berinjela, os tomates e a cebola envoltos em papel-alumínio a 200ºC. Quando estiverem sensíveis ao garfo, retire do forno, tire apele dos tomates e leve todos os ingredientes ao liquidificador.

PATÊ DE BERINJELA E AZEITONAS PRETAS
Ingredientes:
1 berinjela assada no forno com casca
1 tomate pequeno
1 colher de chá de orégano
sal a gosto
meia xícara de azeitonas pretas
2 rodelas de cebola
Modo de preparo: Coloque os ingredientes no liquidificador e bata.

PATÊ DE TOMATE
Ingredientes:
1 xícara de tomates sem pele
Metade de uma cebola
1 colher de chá de orégano
sal a gosto
4 CS de azeite de olíva
pão integral torrado ou amanhecido
Modo de fazer: Coloque o tomate com os temperos numa panela, cubra com água e deixe ferver alguns minutos. Bata no liquidificador com o azeite de oliva e o pão até obter a consistência desejada.

PATÊ DE ABOBRINHA E ALHO
Ingredientes:
1 abobrinha verde
1 cabeça de alho pequena
1 colher de orégano
3 CS de azeite de olíva
1 colherzinha (de café) de suco de limão
sal a gosto

Modo de fazer: 
Leve a abobrinha e o alho com as cascas para assarem envoltos em papel alumínio a 200ºC. Quando estiverem macios, retire as cascas do alho, junte os demais temperos. Bata no liquidificador. Corrija o tempero a gosto, acrescentando mais limão ou mais sal.

PATÊ DE NOZES
Ingredientes:
meia xícara de nozes
1 xícara de pão amanhecido
1 xícara de molho de tomate temperado fervendo
2 colheres de azeite de oliva
1 cenoura cozida

Modo de fazer: 
Amoleça o pão velho no molho de tomate fervendo. Junte os demais ingredientes e bata no liquidificador.

PATÊ DE CASTANHA DE CAJU
Ingredientes:
1 xícara de castanhas de caju
3 tomates sem pele
Metade de uma cebola
1 colherzinha de manjericão
3 CS de azeite de olíva
sal a gosto
4 colheres de água

Modo de fazer: 
Pique os tomates depois de retirar a pele, misture os temperos e a água. Deixe cozinhar até a cebola e os tomates ficarem macios. Deixe esfriar.Junte o azeite e as castanhas, bata no liquidificador. Corrija, se necessário, acrescentando mais água.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Regularidade no Comer / Número de Refeições / O Estômago Precisa de Descanso


    O estômago precisa receber cuidadosa atenção. Não deve ser mantido em trabalho constante. Dai a esse maltratado e muito abusado órgão alguma paz, sossego e descanso. Depois de haver o estômago feito sua obra relativa a uma refeição, não abarroteis mais trabalho sobre ele antes de ter tido oportunidade de descansar e antes de ter sido pela natureza provido suficiente suprimento de suco gástrico para cuidar de mais alimento. Cinco horas, pelo menos, devem mediar entre uma e outra refeição, e tende sempre em mente que, se quisésseis fazer uma experiência veríeis que duas refeições são preferíveis a três. Carta 73a, 1896. 
    Desjejum Substancioso 
    É costume e norma da sociedade tomar um desjejum leve. Mas não é esta a melhor maneira de tratar o estômago. Na ocasião do desjejum o estômago está em melhores condições de cuidar de mais alimento do que na segunda ou terceira refeição do dia. O hábito de tomar um desjejum insuficiente e um lauto almoço é errado. Fazei vosso desjejum corresponder mais aproximadamente à refeição mais liberal do dia. Carta 3, 1884. 
    Jantares Tardios 
    Para as pessoas de hábitos sedentários, as ceias tarde da noite são particularmente nocivas. Para essas as desordens criadas são geralmente o começo de doenças que findam na morte. 
    Em muitos casos a fraqueza que leva a desejar alimento é sentida porque os órgãos digestivos foram muito sobrecarregados durante o dia. Depois de digerir uma refeição, os órgãos que se empenharam nesse trabalho precisam de repouso. Pelo menos cinco ou seis horas devem 
entremear as refeições; e a maior parte das pessoas que experimentarem esse plano, verificarão que duas refeições por dia são preferíveis a três. A Ciência do Bom Viver, pág. 304. 
    Muitos condescendem com o pernicioso hábito de comer justamente antes de dormir. Podem ter tomado três refeições regulares; contudo, por ter uma sensação de desfalecimento, como se estivessem com fome, tomam um lanche, ou quarta refeição. Tendo condescendido com esta prática errada, tornou-se ela um hábito, e eles têm a impressão de não poderem dormir sem tomar um lanche justamente antes de se recolherem. Em muitos casos, a causa desse desfalecimento é terem sido os órgãos digestivos por demais sobrecarregados através do dia, para cuidar de alimento inadequado forçado sobre o estômago com demasiada freqüência, e em quantidades excessivas. Os órgãos digestivos assim sobrecarregados tornam-se cansados, e carecem de um período de completo repouso do trabalho para recuperar suas exauridas energias. Nunca se deve tomar uma segunda refeição sem que o estômago tenha tido tempo para descansar do trabalho de digerir a refeição precedente. Caso seja tomada uma terceira refeição, deve ela ser leve, e várias horas antes de ir para a cama. 
    Com muitos, porém, o pobre e cansado estômago protesta em vão de seu cansaço . É atulhado com mais alimento, que põe em movimento os órgãos digestivos, para de novo executar a mesma rotina de trabalho, através das horas do repouso. O sono dessas pessoas é em geral perturbado com sonhos desagradáveis, e de manhã despertam indispostas. Há uma sensação de fraqueza e falta de apetite. O organismo inteiro sente falta de energia. Dentro de pouco tempo os órgãos digestivos estão gastos, pois não tiveram tempo para descansar. Essas pessoas tornam-se infelizes dispépticos, e ficam a pensar o que os teria feito assim. A causa trouxe o seguro resultado. Se essa prática for seguida por longo período de tempo, tornar-se-á a saúde seriamente enfraquecida. O sangue torna-se impuro, o rosto pálido, e freqüentemente aparecem erupções. Muitas vezes ouvireis queixas dessas pessoas, de freqüentes dores e irritação na região do estômago, e quando trabalham seu estômago fica tão cansado que são forçadas a desistir do trabalho, e descansar. Parecem não atinar com 
 a causa desse estado de coisas; pois, no demais, acham-se aparentemente sadias. 
    Os que mudam de três refeições para duas ao dia, a princípio serão mais ou menos incomodados por uma fraqueza, especialmente na ocasião em que era seu hábito tomar sua terceira refeição. Mas se perseverarem por breve tempo, desaparecerá essa prostração. 
    O estômago, quando nos deitamos para dormir, deve ter terminado todo o seu trabalho, para fruir o descanso, assim como as outras partes do corpo. O trabalho da digestão não deve prosseguir em tempo algum das horas do sono. Depois de sobrecarregado, e após ter efetuado sua tarefa, o estômago fica exausto, o que motiva a sensação de esvaimento. Então muitos se enganam, julgando que seja a falta de alimento que produza essa sensação, e sem darem ao estômago tempo para descansar, tomam mais alimento, o qual no momento remove a debilidade. E quanto mais se condescender com o apetite, tanto mais clamará ele por satisfação. Esse desfalecimento é geralmente resultado do comer carne, e comê-la freqüentemente e em demasia. O estômago torna-se cansado por ser mantido constantemente em atividade, cuidando de alimento nem sempre o mais saudável. Sem tempo para repousar, os órgãos digestivos enfraquecem-se, de onde a sensação do esvaimento, e desejo de comer freqüentemente. O remédio de que precisam esses, é comer menos freqüentemente e em menor abundância, satisfazendo-se com alimento simples e natural, comendo duas vezes, ou, no máximo, três vezes ao dia. O estômago precisa de períodos regulares de trabalho e repouso; e por isso é uma das mais nocivas violações das leis da saúde o comer irregularmente e entre as refeições. Com hábitos regulares e alimento apropriado, o estômago gradualmente se recuperará. How to Live, págs. 55-57. 
    O estômago pode ser educado por tal forma que deseje alimento oito vezes ao dia, e se sinta enfraquecido se não for satisfeito. Isto, porém, não é argumento em favor de comer tão freqüentemente. Review and Herald, 8 de maio de 1883. 
  O Plano de Duas Refeições 
    Na maioria dos casos duas refeições ao dia são preferíveis a três. O jantar, quando muito cedo, interfere com a digestão da refeição anterior. Sendo mais tarde, não é digerido antes da hora de deitar. Assim o estômago deixa de conseguir o devido repouso. O sono é perturbado, cansam-se o cérebro e os nervos, é prejudicado o apetite para a refeição matutina, o organismo todo não se restaura nem estará preparado para os deveres do dia. Educação, pág. 205. 
    O costume de comer apenas duas vezes por dia, em geral, demonstra-se benéfico à saúde; todavia, sob certas circunstâncias, algumas pessoas poderão ter necessidade de uma terceira refeição. Esta, porém, deve ser muito leve, e de comida de fácil digestão. Bolachas de sal, ou pão torrado e fruta, ou bebida de cereais torrados, eis os alimentos mais próprios para a refeição da noite. A Ciência do Bom Viver, pág. 321. 
    A maioria das pessoas desfruta melhor saúde tomando duas refeições ao dia, em vez de três; outras, sob as circunstâncias existentes, podem precisar de alguma comida na hora do jantar; mas esta refeição deve ser muito leve. Ninguém se julgue um critério para os demais - que cada um tenha que proceder exatamente como ele. 
    Nunca enganeis o estômago, privando-o daquilo que a saúde requer, e nunca dele abuseis impondo-lhe uma carga que não deve levar. Cultivai o domínio próprio. Refreai o apetite; conservai-o sob o controle da razão. Não julgueis necessário abarrotar a mesa com alimento insalubre quando tendes visitas. A saúde de vossa família e a influência sobre vossos filhos devem ser consideradas, tanto quanto os hábitos e gostos de vossos hóspedes. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 58. 
 estão com fome, quando a sensação não é um pedido de alimento da parte do estômago, mas um desejo da mente que não foi fortalecida pelo firme princípio, nem disciplinada para negar-se a si mesma. Testimonies, vol. 4, pág. 574. 
    Remédio Para a Irritabilidade 
    O procedimento do irmão H não tem sido o que deveria. Seus gostos e aversões são muito fortes e ele não tem conservado os seus próprios sentimentos sob o controle da razão. Irmão H, vossa saúde está grandemente prejudicada por comer em excesso, e comer em ocasiões impróprias. Isto diminui o fluxo de sangue para o cérebro. A mente torna-se confusa, e não tendes o devido controle sobre vós mesmo. Dais a impressão de um homem com a mente desequilibrada. Tendes gestos violentos, irritai-vos facilmente, e olhais às coisas numa luz exagerada e pervertida. Bastante exercício ao ar livre, e um regime abstêmio, são essenciais à vossa saúde. Não deveis tomar mais de duas refeições ao dia. Se sentis que deveis comer à noite, tomai um pouco de água fria, e de manhã vos sentireis muito melhor por não haverdes comido. Testimonies, vol. 4, págs. 501 e 502. 
    Ninguém Deve Ser Forçado a Omitir a Terceira Refeição 
    Com respeito à questão do regime, esta questão deve ser tratada com tanta prudência que não dê a impressão de imposição. Deve ser mostrado que tomar duas refeições é muito melhor para a saúde do que três. Não deve, porém, haver imposição autoritária. Ninguém ligado ao hospital deve ser obrigado a adotar o sistema de duas refeições. É mais apropriada a persuasão do que a força. ... 
    Os dias agora estão ficando mais curtos, e será ocasião oportuna para apresentar esta questão. À medida que os dias se encurtam, tome-se o almoço um pouco mais tarde, e então a terceira refeição não será julgada necessária. Carta 145, 1901. 


 Com respeito à terceira refeição, não torneis compulsório o tomar apenas duas refeições. Alguns têm melhor saúde tomando três refeições leves, e quando se limitam a duas, sentem muito severa a mudança. Carta 200, 1902. 
    Não Deve Ser um Teste 
    Eu tomo apenas duas refeições ao dia. Não penso, porém, que o número de refeições deva ser um teste. Se há os que passam melhor de saúde tomando três refeições, é direito seu tomarem três. Eu prefiro duas. Há trinta e cinco anos pratico este sistema de duas refeições. Carta 30, 1903. 
    Resultados Objetáveis 
    Têm muitos a impressão de que a questão do regime alimentar esteja sendo levada a extremos. Quando os alunos combinam o esforço físico e mental, em tão grande escala como o fazem nesta escola (Avondale), deixa de existir, em grande parte, a objeção à terceira refeição. Então ninguém precisa sentir-se prejudicado. Os que conscienciosamente só tomam duas refeições não precisam absolutamente mudar seu hábito. ... 
    O fato de que alguns, professores e estudantes, têm o privilégio de tomar suas refeições no quarto, não está exercendo influência saudável. Deve haver ação harmônica no manuseio das refeições. Se os que só tomam duas refeições julgam que na segunda devam comer bastante para perfazer também a terceira, eles farão dano aos seus órgãos digestivos. Tomem os estudantes a terceira refeição, preparada sem verduras, mas com alimento simples e saudável, tais como frutas e pão. Carta 141, 1899. 

Comer Entre as Refeições 
    A Importância da Regularidade 
    Tomada a refeição regular, deve-se permitir ao estômago um descanso de cinco horas. Nenhuma partícula de alimento deve ser introduzida no estômago até a próxima refeição. Neste intervalo o estômago efetuará seu trabalho, estando então em condições de receber mais alimento. 
    Em caso algum devem as refeições ser irregulares. Se se faz o almoço uma ou duas horas antes do tempo usual, o estômago não está preparado para o novo encargo, pois não dispôs ainda do alimento tomado na refeição anterior, e não possui força vital para novo trabalho. Assim é sobrecarregado o organismo. 
    Tampouco devem as refeições ser retardadas uma ou duas horas, para se acomodarem às circunstâncias, ou para se poder terminar certa porção de trabalho. O estômago pede alimento na ocasião em que está acostumado a recebê-lo. Retardado este tempo, diminui a vitalidade do organismo, alcançando afinal um nível tão baixo que o apetite desaparece inteiramente. Se é tomado alimento então, o estômago acha-se incapaz de cuidar dele devidamente. O alimento não pode ser convertido em sangue bom. 
    Se todos comessem em períodos regulares, não provando coisa alguma entre as refeições, estariam dispostos para suas refeições, encontrando no comer uma satisfação que lhes recompensaria o esforço. Manuscrito 1, 1876. 
    É de vital importância a regularidade no comer. Deve haver tempo determinado para cada refeição. Nesta ocasião, coma cada um o que o organismo requer, e depois não tome nada mais até a próxima refeição. Muitas pessoas comem quando o organismo não sente necessidade de alimento, em intervalos irregulares e entre as refeições, porque não têm suficiente força de vontade para resistir à inclinação. Quando em viagem, alguns estão continuamente mordicando, se lhes chega ao alcance qualquer coisa de comer. Isto é muito nocivo. Se os viajantes comessem regularmente, um alimento simples e nutritivo, não experimentariam tão grande fadiga, nem sofreriam tanto enjôo. A Ciência do Bom Viver, págs. 303 e 304. 
A regularidade nas refeições deve ser fielmente observada. Coisa alguma se deve comer entre elas, nada de doces, nozes, frutas, ou qualquer espécie de comida. A irregularidade na alimentação arruína a saúde dos órgãos digestivos, com detrimento da saúde em geral, e da alegria. E quando as crianças chegam à mesa, não apetecem os alimentos saudáveis; desejam o que lhes é prejudicial. A Ciência do Bom Viver, pág. 384. 
    Não tem havido nessa família o devido arranjo em relação ao regime; tem havido irregularidade. Devia ter havido tempo certo para cada refeição, e o alimento devia ter sido preparado de forma simples, livre de gordura; mas deviam ter-se dado ao trabalho de torná-lo nutritivo, saudável e convidativo. Nessa família, como em muitas outras, tem-se feito recepção especial para os visitantes; preparam-se muitos pratos, e freqüentementesubstanciosos demais, de modo que os que se achavam à mesa eram tentados a comer em excesso. Então, na ausência de convidados, havia grande reação, uma negligência no preparo dos pratos apresentados na mesa. O regime era pobre, faltando-lhe nutrientes. Não era considerado importante, era apenas para nós mesmos". Os alimentos eram muitas vezes comidos a qualquer hora, sem consideração à hora regular da refeição. Todos os membros da família sofriam dano com esse arranjo. É pecado, para qualquer de nossas irmãs, fazerem tão grandes preparativos para as visitas, e fazerem injustiça a sua família, por um regime tão escasso que não dê suficiente sustento ao organismo. Testimonies, vol. 2, pág. 485. 
    Fico atônita ao saber que, depois de todo o esclarecimento que tem sido dado nesta instituição, muitos de vós comam entre as refeições! Não deveis nunca permitir que um bocado vos passe pelos lábios entre vossas refeições regulares. Comei o que deveis comer, mas comei-o na refeição, e então esperai até à próxima. Testimonies, vol. 2, pág. 373. 
força moral para resistir à inclinação. Em resultado rebela-se o abusado estômago, e seguem-se sofrimentos. A regularidade no comer é muito importante para a saúde do corpo e a serenidade do espírito. Nunca deve um bocado de alimento atravessar os lábios entre as refeições. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 50. 
    E o dispéptico - o que o fez assim foi esse procedimento. Em vez de observar regularidade, tem permitido que o apetite o controle, e tem comido entre as refeições. Testimonies, vol. 2, pág. 374. 
    Em geral as crianças não são ensinadas com respeito à importância de quando, como, e o que devem comer. Permite-se-lhes condescender livremente com os seus gostos, comer a todas as horas, servir-se de frutas quando estas lhes tentam os olhos, e isto, juntamente com tortas, bolos, pão e manteiga, e doces comidos quase constantemente, torna-os glutões e dispépticos. Os órgãos digestivos, qual moinho a trabalhar continuamente, tornam-se debilitados, a força vital é chamada do cérebro para ajudar o estômago em sua sobrecarga, eas faculdades mentais são assim enfraquecidas. O estímulo desnatural e o desgaste das forças vitais tornam-nos nervosos, impacientes quando refreados, teimosos e irritadiços. Health Reformer, maio de 1877. 
    Muitos pais, para evitar a tarefa de pacientemente educarem os filhos em hábitos de negação própria e ensinar-lhes como fazer reto uso de todas as bênçãos de Deus, são indulgentes em deixá-los comer e beber sempre que lhes agrade. O apetite e a condescendência egoísta, a menos que sejam positivamente refreados, crescem com o crescimento e fortalecem-se à medida que aumentem as forças. Testimonies, vol. 3, pág. 564. 
    mudassem sua prática, tomando só duas refeições ao dia, e coisa alguma entre elas, nem mesmo uma maçã, uma noz, ou qualquer espécie de fruta, o resultado se veria na forma de bom apetite e saúde muito melhorada. Review and Herald, 29 de julho de 1884. 
    Quando viajam, alguns estão quase constantemente debicando, se existe qualquer coisa ao seu alcance. É esta uma prática perniciosa demais. Os animais, que não têm razão, e que nada sabem de esforço mental, poderão assim proceder sem sofrer prejuízo, mas não servem eles de critério para seres racionais, possuidores de faculdades mentais que devem ser usadas para Deus e para a humanidade. Review and Herald, 29 de julho de 1884. 
    Banquetes de glutões, e alimento introduzido no estômago em ocasiões impróprias, deixam uma influência sobre cada fibra do organismo. Health Reformer, junho de 1878. 
    Muitos comem a toda hora, a despeito das leis da saúde. Depois, a mente fica obscurecida. Como podem os homens ser honrados com a iluminação divina, quando são tão descuidados em seus hábitos, tão desatenciosos para com a luz que Deus tem dado com relação a estas coisas? Irmãos, não é tempo de vos converterdes quanto a essas condescendências egoístas? Obreiros Evangélicos, pág. 241. 
    Três refeições ao dia, e coisa alguma entre elas - nem mesmo uma maçã - deve ser o limite máximo da condescendência. Os que vão além violam as leis da Natureza e sofrerão a penalidade. Review and Herald, 8 de maio de 1983.
 Texto Transcrito do Livro:

Conselhos Sobre o Regime Alimentar (Português)
De Ellen G. White


domingo, 12 de dezembro de 2010

O Comer em Demasia , Texto Transcrito do Livro; Conselhos Sobre o Regime Alimentar de Ellen G. White

  O Comer em Demasia 
    Um Pecado Comum, mas Sério 
    Sobrecarregar o estômago é um pecado comum, e quando se usa demasiado alimento, todo o organismo é sobrecarregado. A vida e vitalidade, em vez de aumentar, diminuem. É assim como Satanás planeja. O homem utiliza suas forças vitais no desnecessário trabalho de cuidar de excesso de alimentos. 
    Por tomar demasiado alimento, não apenas gastamos descuidadamente as bênçãos de Deus, providas para as necessidades da natureza, mas causamos grande dano a todo o organismo. Contaminamos o templo de Deus, que é enfraquecido e mutilado; e a natureza não pode fazer o seu trabalho bem e sabiamente, como Deus designara que fosse. Em virtude de egoísta condescendência para com o seu apetite, o homem tem pressionado as forças da natureza, obrigando-a a realizar um trabalho que jamais deveria ser forçada a executar. 
    Estivessem todos os homens familiarizados com a viva maquinaria humana, e poderiam não ser culpados de fazer isto, a menos, claro, que amassem de tal maneira a condescendência consigo mesmos, que preferissem continuar sua conduta suicida e morrer morte prematura, ou viver durante anos como um fardo para si mesmos e para seus amigos. Carta 17, 1895. 
    Obstruindo a Maquinaria Humana 
    É possível comer sem moderação, mesmo os alimentos saudáveis. Não se deve pensar que, pelo fato de haver alguém deixado o uso de artigos prejudiciais do regime alimentar, deva comer tanto quanto lhe aprouver. O alimentar-se em excesso, não importa qual a qualidade do alimento, atrapalha a máquina viva e a estorva assim em seu trabalho. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 51. 
    A intemperança no comer, mesmo que seja alimentos saudáveis, terá efeito danoso sobre o organismo, e embotará as faculdades mentais e morais. Signs of the Time, 1º de setembro de 1887. 
    Quase todos os membros da família humana comem mais do que o organismo requer. Este excesso se deteriora e torna-se uma massa pútrida. ... Se é posto no estômago mais alimento do que requer a maquinaria viva, mesmo que seja alimento de boa qualidade, o excesso torna-se um fardo. O organismo faz desesperados esforços para eliminá-lo, e este trabalho extra causa uma sensação de cansaço e fadiga. Alguns que estão de contínuo comendo chamam a isto sensação de fome, mas é causada pela condição de sobrecarga dos órgãos digestivos. Carta 73a, 1896. 
    Fadigas e preocupações desnecessárias são criadas pelo desejo de fazer alarde ao hospedar visitas. A dona de casa trabalha excessivamente a fim de preparar grande variedade para a mesa; por causa dos muitos pratos preparados, os hóspedes comem demais; e doença e sofrimento, provenientes do demasiado trabalho, de um lado, e de comer excessivamente do outro, eis o resultado. Esses elaborados banquetes são um fardo e um dano. Testimonies, vol. 6, pág. 343. 
    Banquetes de glutonaria, e alimentos postos no estômago fora de horas, deixam sua influência sobre cada fibra do organismo; e a mente é também seriamente afetada pelo que comemos e bebemos. Health Reformer, junho de 1878. 
    Cerrada aplicação ao trabalho duro é prejudicial ao crescimento estrutural do jovem; mas onde centenas têm prejudicado sua constituição unicamente por trabalhar demais, a inatividade, o comer demasiado, a delicada indolência têm semeado as sementes de enfermidades no organismo de milhares que estão indo rápida e seguramente para o declínio. Testimonies, vol. 4, pág. 96. 
    Glutonaria, uma Ofensa 
    Alguns não exercem controle sobre seu apetite, mas satisfazem o gosto às expensas da saúde. Como resultado, o cérebro é obscurecido, os pensamentos ficam retardados, e eles deixam 

    de realizar o que poderiam se houvessem exercido domínio próprio e abstinência. Essas pessoas privam a Deus de suas forças físicas e mentais que podiam ser devotadas ao Seu serviço se tivessem observado temperança em todas as coisas. 
    Paulo foi um reformador de saúde. Disse ele: "Subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." I Cor. 9:27. Ele compreendia que sobre si repousava a responsabilidade de preservar toda a plenitude de suas forças, para que pudesse usá-las para glória de Deus. Se Paulo corria o perigo de intemperança, nós corremos perigo ainda maior, porque não sentimos e compreendemos como ele a necessidade de glorificar a Deus em nosso corpo e em nosso espírito, os quais Lhe pertencem. Comer demais é o pecado deste século. 
    A Palavra de Deus coloca o pecado de glutonaria na mesma categoria que a embriaguez. Tão ofensivo era este pecado à vista de Deus que Ele deu indicações a Moisés de que um filho que não pudesse ser restringido quanto ao apetite, mas que se empanturrasse com tudo que desejasse o seu paladar, devia ser levado pelos pais aos juízes de Israel, para que fosse apedrejado e morto. A condição de um glutão era considerada sem esperança. De nenhuma utilidade seria ele para outros, sendo uma maldição para si mesmo. Em coisa alguma se poderia depender dele. Sua influência estaria sempre contaminando a outros, e o mundo seria melhor sem essa espécie de caráter; pois seus terríveis defeitos poderiam perpetuar-se. Ninguém que possua o senso de sua responsabilidade diante de Deus permitirá que as propensões animais controlem a razão. Os que isto fazem não são cristãos, não importa quem sejam ou quão exaltada seja sua profissão de fé. A injunção de Cristo é: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:48. Aqui Ele nos mostra que podemos ser tão perfeitos em nossa esfera quanto o é Deus na Sua. Testimonies, vol. 4, págs. 454 e 455. 
    O Costume de Pratos em Série Incita à Gula 
    Muitas pessoas que rejeitam a carne e outros pesados e nocivos artigos pensam que porque sua comida é simples e sã, 
 elas podem condescender com o apetite sem restrições, comendo excessivamente, por vezes até a gulodice. Isto é um erro. Os órgãos digestivos não devem ser sobrecarregados com uma quantidade ou qualidade de alimento que torne pesado ao organismo o digeri-lo. 

    O costume determina que a comida seja trazida para a mesa por séries. Não sabendo o que vem depois, uma pessoa pode comer bastante de um prato que talvez não lhe seja o mais conveniente. Quando a última parte é apresentada, ela se arrisca muitas vezes a ultrapassar um pouco os limites, e aceita a tentadora sobremesa, o que, no entanto, não se lhe demonstra nada bom. Se toda a comida de uma refeição é posta na mesa ao princípio, a pessoa fica habilitada a fazer a melhor escolha. 
    Por vezes o resultado do excesso de alimento é imediatamente sentido. Noutros casos não há nenhuma sensação de mal estar; mas os órgãos digestivos perdem a força vital, e é solapada a base da resistência física. 
    Alimento em excesso pesa no organismo, produzindo um estado, febril. Chama uma indevida quantidade de sangue para o estômago, causando resfriamento nos membros e extremidades. Impõe pesada carga aos órgãos digestivos, e quando os mesmos têm executado sua tarefa, resta uma sensação de desfalecimento e debilidade. Pessoas que estão continuamente a comer em excesso, chamam fome a essa sensação de esvaimento; é porém, causado pelo estado de exaustão dos órgãos digestivos. Há por vezes anuviamento do cérebro, com indisposição para o esforço mental e físico. 
    Sentem-se estes desagradáveis sintomas porque a natureza realizou seu trabalho à custa de um desnecessário dispêndio de força vital, achando-se completamente exausta. O estômago está dizendo: "Dá-me repouso." Por parte de muitos, todavia, a fraqueza é interpretada como um pedido de mais alimento; de modo que, em lugar de conceder descanso ao estômago, lançam-lhe em cima outra carga. Em conseqüência, os órgãos digestivos se acham com freqüência gastos quando deviam encontrar-se em condições de prestar bom serviço. A Ciência do Bom Viver, págs. 306 e 307. 
  Debilidades Físicas e Mentais 
    Como um povo, com toda nossa profissão de reforma de saúde, comemos demais. A condescendência para com o apetite é a maior causa de debilidades físicas e mentais, e jaz na raiz de grande quantidade de fraquezas evidentes em toda parte. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 154. 
    Muitos dos que adotaram a reforma de saúde, deixaram tudo quanto era nocivo; segue-se, porém, que pelo fato de deixarem essas coisas, podem comer tanto quanto lhes apetecer? Sentam-se à mesa e, em vez de considerar quanto lhes convém ingerir, entregam-se ao apetite, e comem excessivamente, e o estômago tem quanto lhe é possível fazer, ou o que deve fazer, para o resto do dia, afadigando-se com o fardo que lhe é imposto. Toda a comida posta no estômago, da qual o organismo não pode tirar proveito, é uma carga para a natureza em seu trabalho. Entrava a máquina viva. O organismo fica abarrotado, e não pode com êxito levar avante sua obra. Os órgãos vitais ficam desnecessariamente sobrecarregados, e a energia nervosa do cérebro é chamada ao estômago para ajudar os órgãos digestivos no trabalho de dispor de uma quantidade de comida que não faz nenhum bem ao organismo. 
    E que influência tem sobre o estômago o comer demasiado? Este se debilita, os órgãos digestivos ficam enfraquecidos, e as enfermidades, com todo o seu cortejo de males, surgem como resultado. Se as pessoas estiveram enfermas antes, aumentam assim sobre si as dificuldades, e diminui sua vitalidade cada dia que passa. Convocam para ação desnecessária suas forças vitais, a fim de que se encarreguem do alimento que lhes ocupa o estômago. Que terrível é estar nesta condição! 
    Sabemos por experiência alguma coisa sobre dispepsia. Nós a temos tido em nossa família; e sabemos ser uma enfermidade muito de temer. Quando uma pessoa se torna inteiramente dispéptica, torna-se grande sofredora, tanto mental como fisicamente; e seus amigos têm de sofrer também, a menos que sejam insensíveis como animais. 
    E contudo ainda dizeis: "É da conta de alguém o que eu coma ou que conduta siga?" Sofrem os que estão em relação 

    com algum dispéptico? Simplesmente fazei qualquer coisa que de alguma forma os irrite. Quão naturalmente se impacientam! Sentem-se mal, e parece-lhes a eles que seus filhos são muito maus. Não lhes podem falar com calma, nem, sem uma graça especial, agir com paciência em família. Todos ao seu redor ficam afetados pela enfermidade deles; e todos têm de sofrer as conseqüências de sua doença. Lançam uma negra sombra. Então, afetam ou não aos outros vossos hábitos no comer e beber? Certamente que sim. E deveis ser muito cuidadosos em manter-vos nas melhores condições de saúde, a fim de poderdes render a Deus perfeito serviço, e cumprir vosso dever na sociedade e na família. 
    Mas até mesmo os reformadores de saúde podem errar na quantidade de alimento. Podem comer imoderadamente alimentos saudáveis na qualidade. Testimonies, vol. 2, págs. 362-365. 
    O Senhor tem-me instruído que, como regra geral, colocamos demasiado alimento no estômago. Muitos acarretam desconforto sobre si por comer demais, e o resultado é muitas vezes a enfermidade. O Senhor não traz sobre eles esta punição. Eles a acarretam sobre si; e o Senhor deseja que compreendam que a dor é resultado da transgressão. 
    Muitos comem depressa demais. Outros comem numa só refeição alimentos que não combinam. Se os homens e as mulheres tão-somente se lembrassem de quanto afligem sua mente quando afligem o estômago, e quão profundamente é Cristo desonrado quando o estômago é sobrecarregado, seriam corajosos e abnegados, dando ao estômago oportunidade de recobrar sua salutar ação. Enquanto assentados à mesa podemos fazer trabalho médico-missionário ao comer e beber para glória de Deus. Manuscrito 93, 1901. 
    Cochilar Durante o Culto 
    Quando comemos imoderadamente, pecamos contra nosso próprio corpo. No que toca ao sábado, na casa de Deus, glutões assentar-se-ão e dormirão sob as escaldantes verdades da Palavra de Deus. Não conseguem manter os olhos abertos nem compreender os solenes sermões proferidos. Achais que essas pessoas estão glorificando a Deus no corpo e no espírito, 
  os quais Lhe pertencem? Não; eles O desonram. E o dispéptico - aquilo que o tornou dispéptico é estar seguindo esta conduta - em vez de observar regularidade, tem permitido que o apetite o controle, e tem comido entre as refeições. Talvez, se seus hábitos são sedentários, não tenha ele tido o vitalizante ar do céu para ajudá-lo na obra da digestão; pode ser que não tenha tido suficiente exercício para sua saúde. Testimonies, vol. 2, pág. 374. 
    Não devemos preparar para o sábado mais liberal provisão de alimento, nem maior variedade que nos outros dias. Em lugar disto, a comida deve ser mais simples, e menos se deve comer, a fim de a mente estar mais clara e vigorosa para compreender as coisas espirituais. Um estômago abarrotado quer dizer um cérebro pesado. As mais preciosas palavras podem ser ouvidas e não apreciadas devido à mente estar confusa por uma alimentação imprópria. Comendo demais no sábado, muita gente faz mais do que julga para se tornar incapaz de receber o benefício de suas sagradas oportunidades. A Ciência do Bom Viver, pág. 307. 
    Perda de Memória 
    O Senhor concedeu-me luz para vós sobre o assunto de temperança em todas as coisas. Sois intemperantes em vosso modo de comer. Freqüentemente colocais no estômago quantidade dupla do alimento que vosso organismo requer. Este alimento se deteriora; vosso hálito torna-se desagradável; vossas dificuldades em expectorar se agravam; vosso estômago é sobrecarregado; e as energias vitais são convocadas do cérebro para 
movimentar o moinho que tritura o material posto em vosso estômago. Nisto tendes mostrado pouca consideração por vós mesmos. 

    Sois um glutão quando à mesa. Esta é uma grande causa de vosso esquecimento e perda de memória. Dizeis coisas que eu sei tendes dito, depois contornais o terreno e afirmais que dissestes coisa inteiramente diferente. Eu sabia isto, mas passei-o por alto, como sendo resultado certo do comer demasiado. De que adiantaria falar sobre isto? Não curaria o mal. Carta 17, 1895. 
    Conselho a Pastores e Obreiros Sedentários 
    O excessivo comer é especialmente prejudicial aos que são de temperamento indolente; estes devem comer frugalmente, e fazer bastante exercício físico. Existem homens e mulheres de excelentes aptidões naturais, que não realizam metade do que poderiam efetuar se exercessem domínio sobre si mesmos quanto a negar-se ao apetite. 
    Muitos escritores e oradores falham nesse ponto. Depois de comer à vontade, entregam-se a ocupações sedentárias, lendo, estudando ou escrevendo, não se dando nenhum tempo para exercício físico. Em conseqüência, é entravado o livre fluxo dos pensamentos e das palavras. Não podem escrever nem falar com a intensidade e o vigor necessários para atingir o coração; seus esforços são fracos e infrutíferos. 
    Aqueles sobre quem pesam importantes responsabilidades, e sobretudo os que são guardas dos interesses espirituais, devem ser homens de viva sensibilidade e rápida percepção. Mais que os outros devem eles ser temperantes no comer. Alimento muito condimentado e rico não deveria ser colocados em sua mesa. 
    Todos os dias homens que ocupam posição de responsabilidade têm de tomar decisões das quais dependem resultados de grande importância. É-lhes preciso com freqüência pensar rapidamente, e isto só pode ser feito com êxito pelos que observam estrita temperança. A mente se revigora sob o correto tratamento das faculdades físicas e mentais. Se a tensão não é demasiada, sobrevém renovado vigor a cada esforço. Mas com freqüência a obra dos que têm importantes planos a considerar e sérias decisões a tomar é afetada para o mal em conseqüência de um regime impróprio. Um estômago perturbado produz um 
  estado mental incerto e perturbado. Causa muitas vezes irritabilidade, aspereza ou injustiça. Muito plano que haveria sido uma bênção para o mundo tem sido posto à margem; muitas medidas injustas, opressivas e mesmo cruéis têm sido executadas em resultado de estados enfermos, resultantes de hábitos errôneos no comer. 

    Eis uma sugestão para todos quantos têm trabalho sedentário ou especialmente mental; experimentem-no os que tiverem suficiente força moral e domínio próprio: Comei em cada refeição apenas duas ou três espécies de alimento simples, não ingerindo mais do que o necessário para satisfazer a fome. Fazei exercício ativo todos os dias, e vede se não experimentais benefício. 
    Homens fortes, que se empenham em ativo trabalho físico, não são forçados a cuidar tanto no que respeita à qualidade e à quantidade do alimento, como as pessoas de hábitos sedentários; mas mesmo esses desfrutariam melhor saúde se usassem de domínio sobre si mesmos quanto ao comer e beber. 
    Alguns desejariam que se lhes prescrevesse uma regra exata para seu regime. Comem demais, e depois se lamentam, e ficam sempre a pensar no que comem e bebem. Não deve ser assim. Uma pessoa não pode ditar uma estrita regra para outra. Cada um deve exercer discernimento e domínio próprio, agindo por princípio. A Ciência do Bom Viver, págs. 308-310. 
    Indigestão e Reuniões de Comissão 
    Em mesas lautas, os homens muitas vezes comem muito mais do que pode ser digerido com facilidade. O estômago sobrecarregado não pode fazer devidamente seu trabalho. O resultado é uma sensação desagradável de embotamento do cérebro, e a mente não age com rapidez. Criam-se perturbações mediante combinações impróprias de alimentos; há fermentação; o sangue fica contaminado e o cérebro confuso. 
    O hábito de comer em demasia, ou de comer demasiada variedade de alimentos na mesma refeição, causa freqüentemente dispepsia. Sério dano é assim causado aos delicados órgãos digestivos. Em vão protesta o estômago, e apela para o cérebro a fim de que raciocine da causa para o efeito. A quantidade excessiva de alimento ingerido, ou a sua combinação 
 imprópria, faz a sua obra prejudicial. Em vão dão sua advertência os avisos desagradáveis. O sofrimento é a conseqüência. A doença toma o lugar da saúde. 

    Perguntarão alguns: Que tem isto que ver com as reuniões de comissões? Muitíssimo. Os efeitos da alimentação errada são levados para as reuniões de concílios e comissões executivas. O cérebro é afetado pelo estado do estômago. O estômago perturbado produz estado de espírito perturbado, indeciso. O estômago doente produz estado doentio do cérebro, tornando muitas vezes a pessoa obstinada em manter opiniões errôneas. A suposta sabedoria dessa pessoa é loucura para com Deus. 
    Apresento isto como causa da situação em muitas reuniões de concílio e de comissões executivas, onde a assuntos que exigiam estudo acurado, bem pouca consideração foi dada, e decisões da maior importância foram tomadas precipitadamente. Muitas vezes, quando deveria ter havido unanimidade de sentimento na afirmativa, opiniões decididamente negativas mudaram inteiramente a atmosfera de uma reunião. Esses resultados têm-me sido apresentados repetidas vezes. 
    Apresento este assunto agora porque sou instruída a dizer aos meus irmãos no ministério: Pela intemperança no comer, vós vos incapacitais para ver com clareza a diferença existente entre o fogo sagrado e o comum. E por essa intemperança também revelais vosso desrespeito pelas advertências que o Senhor vos fez. Sua palavra para vós é: "Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do Seu servo? Quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor e firme-se sobre o seu Deus. Todos vós que acendeis fogo e vos cingis com faíscas; andai entre as labaredas do vosso fogo e entre as faíscas que acendestes; isso vos vem da Minha mão, e em tormentos jazereis." Isa. 50:10 e 11. 
    Não nos achegaremos ao Senhor, para que Ele nos salve de toda intemperança no comer e beber, de toda paixão profana, sensual, de toda impiedade? Não nos deveremos humilhar perante Deus, pondo de lado tudo quanto corrompa a carne e o espírito, para que em Seu temor possamos aperfeiçoar a santidade de caráter? Testimonies, vol. 7, págs. 257 e 258. 
    Nenhuma Recomendação da Reforma de Saúde 
    Nossos pregadores não são suficientemente minuciosos em relação a seus hábitos de alimentação. Tomam o alimento em 
quantidades demasiado grandes, e vasta variedade numa só refeição. Alguns são reformadores apenas no nome. Não têm regras pelas quais nortear seu regime, mas condescendem em comer frutas ou nozes entre as refeições, e assim impõem cargas sobremodo pesadas aos órgãos digestivos. Alguns ingerem três refeições ao dia, quando duas seria mais condizente com a saúde física e espiritual. Se as leis que Deus fez para governar o organismo físico são violadas, a penalidade há de seguir-se fatalmente. 

    Por causa da imprudência no comer, os sentidos de alguns parecem meio paralisados, e eles são apáticos e sonolentos. Esses pastores de rosto pálido que estão sofrendo em conseqüência de egoísta tolerância para com o apetite, não são uma recomendação em favor da reforma de saúde. Quando sofrendo em virtude de sobrecarga de trabalho, muito melhor seria dispensar ocasionalmente uma refeição, dando assim oportunidade à natureza para refazer-se. Nossos obreiros fariam pela reforma de saúde mais pelo exemplo do que pregando-a. Quando amigos bem-intencionados fazem para eles alimentos laboriosos, eles ficam fortemente tentados a desrespeitar o princípio; mas recusando os pratos requintados, os ricos condimentos, chá e café, podem demonstrar assim que são reformadores da saúde praticantes. Alguns estão sofrendo agora em conseqüência da transgressão das leis da vida, deixando assim um estigma sobre a causa da reforma de saúde. 
    Condescendência excessiva no comer, beber, no dormir ou no contemplar, é pecado. A ação harmoniosa, saudável, de todas as faculdades do corpo e da mente resulta em felicidade; e quanto mais elevadas e refinadas as faculdades, mais pura e perfeita a felicidade. Testimonies, vol. 4, págs. 416 e 417. 
    Cavando a Sepultura com os Dentes 
    A razão por que muitos de nossos pastores queixam-se de enfermidades, é que deixam de fazer suficiente exercício e são condescendentes no comer em excesso. Não compreendem que tal procedimento põe em perigo até a constituição mais forte. Os que, como vós, são de temperamento apático, devem comer pouco e não evitar exercício físico. Muitos de nossos pastores estão cavando sua sepultura com os próprios dentes. O organismo, 
  tendo que cuidar da carga imposta aos órgãos digestivos, sofre, e severo esforço é imposto ao cérebro. Por toda ofensa cometida contra as leis da saúde, o transgressor tem de pagar a penalidade em seu corpo. Testimonies, vol. 4, págs. 408 e 409. 

Conselhos Sobre o Regime Alimentar (Português)

Ellen G.White


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Pirâmide Alimentar



Hoje os nutricionistas exibem freqüentemente o que é chamado de pirâmide alimentar, um diagrama que mostra quais são os melhores alimentos e as quantidades que devem ser consumidas. 
                Na base da pirâmide estão os cereais integrais: Pães, massas e arroz integrais. Esses devem ser ingeridos nas maiores quantidades, cerca de seis a onze porções por dia.
                O nível seguinte inclui frutas e vegetais, recomendando aproximadamente cinco a nove porções por dia. Logo vem os laticínios e ovos, cerca de duas a três porções por dia. Esses podem ser importantes para os vegetarianos, a fim de obter vitamina B12 suficiente na alimentação. Os completos vegetarianos devem tomar suplementos de vitamina B12. O grupo seguinte, quase no topo ( o que significa que devem ser comidos em quantias muito pequenas ), inclui legumes ( Tubérculos), nozes, sementes que é, para os vegetarianos, alternativas à carne. Uma alimentação não vegetariana incluiria peixe, aves e carnes, mas só em quantidades moderadas. Finalmente, no topo, o que significa que se deve consumir as pequenas quantidades, estão as gorduras, óleos, doces e sal iodado.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Efeitos Físicos do Comer em Demasia

   Fisiologia da Digestão 
    Recompensa em Respeitar as Leis da Natureza 
    O respeito demonstrado no trato adequado do estômago, será recompensado em clareza de pensamento e força de mente. Vossos órgãos digestivos vos não serão prematuramente desgastados para darem testemunho contra vós. Devemos mostrar que apreciamos a inteligência que Deus nos deu, pelo comer, estudar e trabalhar de maneira sábia. É um sagrado dever que sobre nós recai, o de manter o corpo em estado tal que nos permita ter o hálito agradável e puro. Devemos apreciar a luz que Deus nos tem dado sobre a reforma de saúde, refletindo por palavra e por prática sobre outros, clara luz com relação a este assunto. Carta 274, 1908. 
    Que influência tem sobre o estômago o comer em demasia? Ele se torna debilitado, os órgãos digestivos são enfraquecidos, e as enfermidades, com toda a sua carga de males, são produzidas como resultado. Se as pessoas já estavam doentes antes, aumentam sobre si as dificuldades, e reduzem sua vitalidade cada dia. Suas energias vitais são convocadas a uma ação desnecessária, para digerir todo o alimento que eles colocaram no estômago. Testimonies, vol. 2, pág. 364. 
    Não raro esta intemperança é logo sentida na forma de dor de cabeça, indigestão e cólica. Sobre o estômago fora posta uma carga da qual ele não pode dar conta, sobrevindo um senso de opressão. A cabeça está pesada, o estômago em rebelião. Mas esses resultados nem sempre se seguem ao comer demasiado. Em alguns casos o estômago fica paralisado. Nenhuma sensação de dor é sentida, mas os órgãos digestivos perdem sua força vital. O fundamento da maquinaria humana é gradualmente minado, e a vida torna-se muito desagradável. Carta 73a, 1896. 
 Eu vos aconselho a tornar-vos abstêmio em vosso regime dietético. Estai certo de que como sentinela cristã racional, guardais as portas de vosso estômago, nada permitindo passar por vossos lábios que se torne inimigo de vossa saúde e de vossa vida. Deus vos faz responsável pela obediência à luz que vos tem dado sobre a reforma de saúde. O afluxo de sangue à cabeça deve ser superado. Há grandes vasos sangüíneos nos membros para o fim de distribuir a corrente vital a todas as partes do corpo. O fogo que acendeis no estômago está transformando vosso cérebro numa fornalha incandescente. Comei com muito mais parcimônia, e comei alimentos simples, que não requeiram tempero pesado. Vossas paixões animais devem ser impedidas, não animadas ou estimuladas. A congestão do sangue no cérebro está fortalecendo os instintos animais e enfraquecendo as faculdades espirituais. ... 
    O que necessitais é menos alimento temporal e mais alimento espiritual, mais do pão da vida. Quanto mais simples vosso regime, melhor será para vós. Carta 142, 1900. 
    Embaraça a Maquinaria 
    Meu irmão, tendes muito a aprender. Sois condescendente com o apetite, comendo mais do que vosso organismo pode transformar em bom sangue. É pecado ser intemperante na quantidade de alimento ingerido, mesmo que seja de qualidade inquestionável. Muitos acham que se não comerem carne e os mais extravagantes artigos de alimentação, estão livres para comer dos alimentos simples até que não agüentem mais. Isto é um erro. Muitos professos reformadores de saúde são nada menos que glutões. Colocam sobre os órgãos digestivos uma carga tão grande que a vitalidade do organismo é exaurida no esforço para livrar-se dela. Isto tem também influência depressiva sobre o intelecto; pois as faculdades nervosas do cérebro são convocadas para assistir o estômago em seu trabalho. Comer em demasia, mesmo que se trate de alimentos simples, entorpece os nervos sensitivos do cérebro, enfraquecendo sua vitalidade. O comer em excesso exerce sobre o organismo um efeito pior que o trabalhar em excesso; as energias da alma são mais efetivamente prostradas pelo comer intemperante do que pelo trabalho intemperante. 

    Os órgãos digestivos nunca devem ser sobrecarregados com quantidade ou qualidade de alimentos para cuja apropriação o organismo sofra uma sobretaxa. Tudo que é introduzido no estômago, além daquilo que o organismo pode usar e converter em bom sangue, embaraça a maquinaria, pois não pode ser transformado em carne ou sangue, e sua presença sobrecarrega o fígado, e produz no organismo uma condição mórbida. O estômago é sobrecarregado em seus esforços por dar cabo do excesso, havendo então um sensação de fraqueza, o qual é interpretado como se fora fome, e sem permitir aos órgãos digestivos tempo suficiente para repousar de seu insistente esforço, e com a pretensão de recuperar as energias, outra quantidade imoderada é levada ao estômago, pondo a exausta maquinaria outra vez em movimento. O organismo recebe menos nutrimento de tão grande quantidade de alimento, embora de boa qualidade, do que receberia da quantidade moderada tomada em períodos regulares. 
    A Digestão Ajudada por Exercício Moderado 
    Meu irmão, vosso cérebro está entorpecido. Um homem que consome a quantidade de alimento que ingeris, deve ser um homem que trabalhe ativamente. O exercício é importante para a digestão, bem como para a saudável condição do corpo e da mente. Necessitais de exercício físico. Movimentai-vos e agis como se fôsseis de pau, como quem não possui nenhuma elasticidade. Exercício ativo, saudável, é o que necessitais. Isto revigorará a mente. Nem em estudo nem em exercício violento deve-se empenhar imediatamente após uma lauta refeição; isto seria uma violação das leis do organismo. Imediatamente após a refeição há uma forte carga sobre a energia nervosa. A força do cérebro é chamada ao exercício ativo, a fim de assistir o estômago; logo, quando a mente ou o corpo são taxados pesadamente depois da refeição, o processo de digestão é embaraçado. A vitalidade do organismo, necessária à condução do trabalho numa direção, é desviada e posta a operar em outra direção. Testimonies, vol. 2, págs. 412 e 413. 
    O exercício ajuda ao dispéptico, dando aos órgãos digestivos um tono saudável. Empenhar-se em estudo profundo ou exercício violento imediatamente após a refeição, perturba o processo digestivo, pois a vitalidade do organismo, necessária para promover o trabalho da digestão, é desviada para  outras partes. Mas uma breve caminhada após a refeição, com a cabeça ereta e os ombros para trás, num moderado exercício, é grandemente benéfico. A mente é desviada do eu para as belezas da Natureza. Quanto menos atenção se desviar para o estômago, tanto melhor. Se estiverdes em constante temor de que o alimento vos faça mal, certamente ele o fará. Esquecei vossos problemas; pensai em coisas alegres. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 101.



Conselhos Sobre o Regime Alimentar 

Ellen G. White p. 101 a 
104



Reflexão do Dia

"Poucos há que se compenetram, como deviam, do quanto seus hábitos no regime alimentar têm que ver com sua saúde, seu caráter, sua utilidade neste mundo e seu destino eterno. O apetite deve sempre estar sob a sujeição das faculdades morais e intelectuais. O corpo deve ser o servo da mente, e não a mente a serva do corpo" ( Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 398).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Desculpem! Acho que fugi um pouco, com os últimos pousts, do propósito do blog, que é falar da importância de uma dieta vegetariana, porém, me permiti isso porque acho de fundamental importância a apresentação do alimento à mesa. O ato de alimentar-se deve ser, antes de tudo, prazeroso. Por isso falei um pouco de etiqueta e apresentação.
Mas agora quero falar um pouco sobre  alimentação por Ellen G. White; profetisa da Igreja Adventista do Sétimo Dia


  Obra de Alimentação Saudável 

    O Preparo de Alimentos Saudáveis 
    Cooranbong, N. S. W., 10 de março de 1900 
    No decorrer da noite passada muitas coisas me foram reveladas. A confecção e venda de alimentos saudáveis requererá atenta consideração, acompanhada de oração. 
    Há em muitos lugares muitas mentes a quem o Senhor por certo concederá o conhecimento da confecção de alimentos saudáveis e apetitosos, se Ele vir que irão usar esse conhecimento na maneira correta. Estão-se os animais tornando mais e mais enfermos, e não demorará muito até que o alimento cárneo tenha que ser abandonado por muitos, além dos adventistas do sétimo dia. Devem ser preparados alimentos saudáveis e nutritivos, para que os homens e mulheres não tenham que comer carne. 
    O Senhor ensinará a muitos, em toda parte do mundo, a combinar frutas, cereais e verduras numa alimentação que sustenha a vida e não produza doença. Os que nunca viram as receitas dos alimentos saudáveis que agora há a venda, procederão inteligentemente com experimentar os alimentos que a terra produz, e ser-lhes-á concedido entendimento no tocante a esses produtos. O Senhor lhes mostrará o que fazerem. 
    Aquele que concede perícia e sabedoria ao Seu povo numa parte do mundo, concederá perícia e sabedoria ao seu povo noutras partes do mundo. É Seu desígnio que as preciosidades alimentares de cada país sejam preparadas de forma tal que possam ser usadas nos países a que se destinam. Assim como Deus forneceu do Céu o maná para sustento dos filhos de Israel, também dará ao Seu povo, em diferentes lugares, perícia e 
 sabedoria para usarem os produtos desses países no preparo de alimentos que substituam a carne. Esses alimentos deverão ser feitos nos diferentes países; o seu transporte de um país para outro torna-os tão dispendiosos que os pobres não podem adquiri-los. Nunca convirá confiar nos Estados Unidos para o fornecimento, a outros países, de alimentos saudáveis. Grande dificuldade haverá para não sofrer prejuízos com os artigos importados. 
    Todos os que lidam com alimentos saudáveis devem trabalhar sem egoísmo em benefício dos seus semelhantes. A menos que os homens permitam que o Senhor lhes guie a mente, surgirão dificuldades incontáveis ao serem estes diversos indivíduos empregados nesta obra. Ao conceder o Senhor habilidade e entendimento a alguém, deve esta pessoa lembrar-se de que sua sabedoria não lhe foi dada unicamente para o seu benefício, senão para que com ela possa auxiliar os outros. 
    Deve-se Comunicar o Conhecimento aos Outros 
    Homem algum deve pensar que possui todo o conhecimento relativo à preparação de alimentos saudáveis, e que apenas ele tem o direito de utilizar os tesouros do Senhor da terra e das árvores nesta obra. Homem nenhum deve sentir-se livre para usar segundo a sua vontade o conhecimento que sobre este assunto lhe foi outorgado por Deus. "De graça recebestes, de graça dai." Mat. 10:8. 
    Compete-nos ser sábios no preparo de alimentos saudáveis, simples e baratos. Muitos dentre o nosso povo são pobres, e devem ser produzidos alimentos saudáveis que possam ser supridos a preços que estejam ao seu alcance. É desígnio do Senhor que as pessoas mais pobres de cada lugar se supram de alimentos saudáveis e baratos. Em muitos lugares deverão ser instaladas indústrias para a confecção desses alimentos. O que constitui uma bênção para a obra num lugar, sê-lo-á também noutro, onde o dinheiro é mais difícil de ganhar.